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01. DEZOITO

CAPÍTULO UM
dezoito

[Metas: 50 comentários e 90 curtidas]

ELENA NÃO ERA A ELENA que Edith conhece há (agora) dezoito anos, com quem compartilhou um útero e com quem passou praticamente cada segundo de sua vida. Com Stefan tendo ido embora com Klaus, era como se ela ainda fosse Elena, mas também... Não realmente. Era perturbador ver.

No andar de cima, Edith podia ouvi-la no quarto de Jeremy, acordando-o porque ele estava atrasado para o trabalho - de novo. Dizer que seu irmão tinha sido uma criança problemática desde que perderam a mãe e o pai seria um eufemismo. Parecia que ele nunca conseguiria se endireitar; ele se sairia bem por um tempo, e então se desviaria novamente. Era preocupante ser parente dele, quando ele estava assim. Tudo o que Elena e Edith queriam era o melhor para ele.

Hoje era o aniversário de dezoito anos das gêmeas. Edith queria ficar animada. Ela queria se importar que agora era adulta. Mas ela simplesmente não conseguia. Não quando a festa que Caroline daria mais tarde para "elas" era realmente só para Elena, porque ninguém nunca se importou em perguntar o que Edith gostaria de ganhar de aniversário. A única que se importava era Elena. Todos os outros em Mystic Falls viam Edith como a sombra de Elena. Edith não sabia como sair disso, era como estar constantemente presa e gritando a plenos pulmões por ajuda, mas ninguém nunca ouviu.

Elena estava chateada com a festa que estava sendo feita em primeiro lugar - por vários motivos. Ela não queria isso mais do que Edith, e isso fez Edith se sentir um pouco melhor sobre sua miséria.

Edith estava lá embaixo na cozinha enquanto Alaric tentava fazer café, mas não parecia estar conseguindo. Edith estava grata por não tomar café de manhã - apenas o chá matcha que ela mesma fazia. Elena entrou na cozinha, seu telefone pressionado contra o ouvido enquanto falava com Caroline.

Claro, Edith só conseguia ouvir o lado de Elena da conversa, mas ela conseguia adivinhar do que se tratava com base na expressão e postura corporal de sua irmã. — Ela encontrou alguma coisa?... E você tem certeza de que é um vampiro? — a cabeça de Edith - e de Alaric - se levantou rapidamente quando ela disse a palavra com 'v'. Ela suspirou. — Não significa que não seja. Vou ligar para ela. — Elena caminhou até Ric, batendo em seu ombro como uma forma de dizer a ele para se mover para que ela pudesse ajudá-lo com o café. — Diga a ela que obrigada pela ajuda... Oh, Caroline, espere, apenas... Mantenha esta noite pequena. Por favor.

Elena estava prestes a dizer mais alguma coisa, mas Caroline desligou antes que ela tivesse a chance, o que fez Elena suspirar e fechar os olhos.

— Isso foi, uh, notícia do Stefan? — Alaric perguntou da sala de estar.

Elena deu seu terceiro suspiro da manhã enquanto abria um dos armários. — Pode haver mais vítimas de Klaus.

— Você tem certeza de que Stefan ainda está com ele? — pergunta Alaric.

— É fácil ter certeza quando a alternativa é que ele está morto. — Elena comentou enquanto servia seu café. — Tem certeza de que ainda está bem no sofá?

— Sim, sim. — respondeu Ric. — Estou bem.

— Porque você passou metade do verão nisso. — Elena continuou. — Se você precisa do seu próprio quarto... — ela parou de falar, mas Edith e Alaric sabiam o que ela estava sugerindo.

Alaric pareceu hesitante com essa ideia. — E dormir no quarto dos seus pais mortos ou no quarto da minha namorada morta, não.

— Certo. — Elena disse enquanto parava na frente dele, entregando-lhe uma caneca de café. — Entendi.

Quando ela começou a caminhar de volta para Edith, Alaric disse: — Ei, Elena... Feliz aniversário. É para você também, Edith.

Edith deu um sorriso tenso. — Obrigada.

Elena suspirou e sorriu levemente. — Obrigada. — ela disse suavemente.

Ela saiu para ir para a casa dos Salvatore depois disso, então Edith foi até seu quarto para assistir alguma coisa ou qualquer coisa que ela pudesse descobrir o que fazer. Mais tarde, Alaric e Damon acabaram indo naquela viagem para o Tennessee, deixando Elena para trás como uma tentativa de, Edith tinha certeza, não deixá-la esperançosa. E provavelmente para protegê-la de qualquer sangue que estivesse naquela casa que Liz encontrou. Elena não tinha ideia de que Damon estava de olho em Stefan e Klaus, mas Edith sabia. Bem, ela não sabia, não tinha certeza, mas ela tinha um pressentimento bem forte.

— Sinto que tenho que brigar contra Damon toda vez que temos uma pista sobre Stefan. — Elena reclamou enquanto Edith, ela, Caroline e Tyler se preparavam para a festa mais tarde.

— Talvez ele não queira encontrá-lo. — Tyler ressaltou.

— Tyler! — Caroline repreendeu.

Edith resistiu à vontade de dar de ombros. Provavelmente era parcialmente verdade; Damon estava apaixonado por Elena, que estava apaixonada por Stefan. Encontrar Stefan significaria que Damon perderia tempo sozinho com sua irmã. Tinha que haver alguma parte dele, não importa quão grande ou pequena, que quisesse deixar Stefan com Klaus, comendo todo mundo que visse.

— O que? — Tyler perguntou, andando com duas grandes sacolas de salgadinhos. — Ele está a fim de você, não está?

— A única razão pela qual Stefan foi embora com Klaus foi para que ele pudesse salvar a vida de Damon. Quer dizer, acredite em mim, Damon quer encontrá-lo. — Elena esclareceu.

Tyler não tinha terminado. — Mas você o beijou.

Elena se virou para Tyler com um olhar levemente chocado no rosto, enquanto Caroline lhe deu um olhar exasperado e de advertência. Até Edith olhou para cima com os olhos ligeiramente arregalados; nenhum deles esperava que ele fosse tão direto sobre isso, mesmo que fosse verdade.

— Provavelmente mexeu com a cabeça dele. — acrescentou Tyler.

— Tyler! — Caroline o repreendeu como uma mãe faria com seu filho que estava dizendo algo que não deveria estar dizendo.

Um sorriso de descrença cruzou o rosto de Elena quando Caroline se virou para encará-la com a boca aberta. — Sinto muito.

Elena balançou a cabeça, afastando-a com um aceno de mão. — Eu... Não se preocupe com isso. Olha, sim, eu o beijei, mas foi um... Foi um beijo de despedida. Eu pensei que ele fosse morrer.

Não sabia que você deveria beijar alguém porque eles iriam morrer, Edith pensou consigo mesma. Ela amava Elena, de verdade. Mas era muito, muito óbvio que ela estava insanamente em conflito sobre seus sentimentos pelos dois irmãos Salvatore, e isso só estava piorando com o passar do tempo. Algo nela sentia algo por Damon, não importa o quanto ela quisesse negar.

Tyler deu de ombros com falsa inocência.

Elena o ignorou, tirando o telefone do bolso de trás. — Acabei de perder uma ligação da Bonnie. Eu... Eu já volto. — ela disse, saindo do quarto.

Edith sentia falta de Bonnie. Terrivelmente. Ela era a única pessoa em Mystic Falls que ela considerava sua amiga. Caroline era doce, mas ela era amiga de Elena - e amiga somente de Elena. Edith não a culpava por isso; pelo menos ela fez um esforço para realmente falar com ela. Mas Bonnie era amiga de Edith, sua verdadeira amiga. E ela sentia muita, muita falta de tê-la por perto.

Caroline se virou rapidamente quando Elena saiu da sala, encarando Tyler. — Só porque eu te conto coisas não significa que você tem permissão para saber delas.

Edith sorriu divertida para si mesma, olhando para baixo para que Caroline ou Tyler não pudessem ver seu rosto.

— Desculpe. — Tyler disse. — Tenho que correr se vou me trocar e pegar Sophie a tempo.

Caroline se virou tão rápido quanto antes. — Espera aí, você vai levar um par? A Sophie safada é seu par?

Tyler se virou, parecendo um pouco envergonhado. — Ei, tem sido meio lento nesse departamento. E... Estou com tesão o tempo todo agora.

Edith franziu o rosto ao ouvir isso. Uau, Tyler.

Caroline concordou. — É, me conte sobre isso. Às vezes sinto que vou explodir. É, hum, coisa de vampiro.

Edith estava tendo a sensação de que ambos se esqueceram de que ela estava na sala, e que ela queria que o chão se abrisse e a engolisse inteira para sair daquilo. Ficar invisível era uma droga por muitos motivos.

Caroline continuou: — Sabe, nossas emoções estão à flor da pele e estamos a todo vapor, então...

Agora seria um ótimo momento para não ter ouvidos, Edith pensou consigo mesma, tentando ao máximo ignorar a conversa que acontecia na sua frente. Ela não precisava saber sobre a vida sexual de Caroline ou Tyler.

A conversa de Tyler e Caroline não parecia estar chegando ao fim, para grande consternação de Edith. — É uma coisa de lobisomem também. — Tyler disse a Caroline. — É como se eu não conseguisse desligar.

— Sim. — Caroline assentiu, sua voz quase um sussurro.

Edith, tendo tido o suficiente, decidiu realmente fazer algo sobre isso. Limpando a garganta bem alto, ela esperava que Caroline e Tyler se lembrassem de que ela estava a alguns metros de distância deles e entendessem a dica para calar a boca.

Os dois se viraram na direção de Edith com olhos arregalados e alarmados. Então eles realmente não tinham percebido que Edith ainda estava na sala. Para sobrenaturais, eles eram bem idiotas. Edith deu a ambos um sorriso sarcástico.

Caroline rapidamente se virou para encarar Tyler. — Bem, espero que você tenha sorte esta noite.

Tyler riu um pouco, com um tom estranho. — Vejo você mais tarde.

— É. — Caroline concordou sem jeito enquanto ele se virava para ir embora. — Vejo você mais tarde.

No segundo em que Tyler se foi, Caroline se virou mais rápido do que Edith podia ver, com um olhar de desculpas no rosto. — Eu sinto muito, muito, Edie! Eu... Eu não quis dizer...

— Está tudo bem, Caroline. — disse Edith, interrompendo-a antes que toda essa manhã pudesse ficar mais estranha do que já estava. A última coisa de que ela precisava era de um pedido de desculpas gaguejante de Caroline por, sem saber, revelar suas informações sobre seu desejo sexual para Edith. Ela lhe deu um pequeno sorriso reconfortante - o melhor que conseguiu dar. — Não se preocupe com isso. Confie em mim, vou apagar esse momento da minha mente.

As bochechas de Caroline ficaram levemente rosadas enquanto ela corava de vergonha. Depois de um momento olhando inquieta para Edith, ela assentiu e voltou a trabalhar na festa como estava fazendo antes.

Eventualmente, o Sol se pôs, e Edith não teve escolha a não ser começar a se preparar para uma festa de aniversário que ela não tinha vontade de ir. Ela não se importou em fazer muito quando se tratava de sua aparência, visto que ninguém estaria olhando para ela de qualquer maneira. Ela deixou seu cabelo castanho escuro solto em seu estado natural e liso, os fios terminando no topo de seus seios. Para sua roupa, ela foi com um conjunto preto combinando. O top era curto e delineado em branco, assim como o short. Era confortável e não se destacava, que era exatamente o que Edith precisava.

Ela imediatamente quis ir embora no segundo em que chegou na casa dos Salvatore. A música estava alta, a casa estava cheia de álcool e adolescentes irritantes. Parecia mais uma festa de fraternidade do que uma festa de aniversário - claramente algo mais do gosto de Caroline do que de qualquer uma das gêmeas. Elena era um espírito melhor do que Edith, escolhendo colocar um sorriso no rosto para fazer sua amiga feliz, enquanto Damon era o babaca de sempre. Edith se escondia em qualquer canto que pudesse encontrar, mas tinha que se manter em movimento com frequência toda vez que adolescentes se pegando lotavam seu espaço.

No geral, era o inferno pessoal de Edith. Ela odiava beber, odiava dançar, odiava música alta. Então, basicamente, tudo naquela festa. Edith estava pensando muito em sair escondida, já que ninguém notaria, mas ela sabia que Elena eventualmente notaria, e isso só faria sua gêmea entrar em pânico, pensando que algo tinha acontecido com Edith.

Em vez disso, ela foi atrás da melhor opção.

Edith passou pela porta dos fundos depois de se esgueirar pelo quarto contra a parede por alguns minutos. Finalmente, ela realmente chegou à porta, depois de muito trabalho, e rapidamente deslizou para fora. Ela encontrou um lugar no quintal onde ninguém a encontraria, e sentou-se na grama.

Ela soltou um suspiro longo e profundo. A brisa noturna era boa em sua pele, acalmando sua sensação de desconforto, mas só aliviava seu mal-estar físico, não seu emocional. Edith estava cansada. Ela estava tão, tão cansada. Não fisicamente, mas mentalmente. Depois de tudo que elas passaram desde que Stefan chegou em Mystic Falls, tinha sido um ciclo interminável de caos e terror, e como garotas de dezessete anos, ela e Elena tiveram que lidar com tudo isso. Elas eram órfãs e nem tinham saído do ensino médio, mas tinham passado por coisas que a maioria das pessoas nem imaginava passar na vida.

Tudo o que ela queria, tudo o que ela poderia desejar, era apenas um breve período de paz. Apenas uma semana. Até mesmo um dia. Ela só queria que sua mente tivesse uma chance de se acalmar, de processar o trauma pelo qual ela havia passado. Inferno, ela mal tinha conseguido se curar da perda de seus pais, porque não muito tempo depois disso, Stefan chegou, e o resto era história... As vidas de Edith e Elena viraram de cabeça para baixo, para nunca mais serem normais.

Sem mencionar que era uma droga não ter amigos. Não ser notada pelas pessoas - não de verdade - era exaustivo de maneiras que ela nunca previu, especialmente no tempo desde que os sobrenaturais chegaram à sua cidade natal. As pessoas nem sabiam o quão sozinha ela estava. Ela ouvia as besteiras de todos, sem conseguir lidar com as suas próprias, e sem ninguém para ajudá-la a se curar.

Elena estava lá para ela da melhor forma que podia, mas com ela tendo tanto em seu próprio prato e constantemente lidando com os Salvatores, ela não poderia estar lá adequadamente. Além disso, Edith nunca forçaria Elena a assumir ainda mais estresse, não importa o quanto ela sentisse que estava se afogando. Elena não merecia isso. Edith teria que se virar sozinha, assim como sempre fez. E provavelmente sempre faria.

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